sexta-feira, 29 de junho de 2018

Um papo sobre trabalhar com o que gosta

Sabe aquela história de "faça o que gosta e não terá que trabalhar um só dia na sua vida"? Pois é, eu resolvi testar isso na prática e através desse texto eu quero contar um pouco da minha experiência para vocês.
Quando criança eu era acostumada a ver as pessoas que faziam parte da minha vida falarem do trabalho como algo difícil, árduo, ruim... Também naquela época eu já percebia algo de errado nisso tudo. Eu ainda não tinha ideias organizadas acerca do assunto, mas me incomodava saber que um dia seria eu a viver as mesmas histórias daquelas pessoas.
E também naquela época eu sentia dentro de mim uma imensa vontade de trabalhar, de ser financeiramente independente dos meus pais e de colocar meus dons e talentos em ação. Com sete anos eu comecei a vender revistas. Sempre fui autodidata e àquela altura eu já fazia contas muito bem, bem como escrevia textos.
Aos 9 anos eu resolvi adicionar às minhas atividades comerciais a produção de bijuterias. "Tomei um curso" com um vendedor dessas artes que possuía uma barraca na feira da minha cidade. Toda dia de feira eu me sentava ao lado dele e ele me ensinava algo diferente.
Depois disso, cheguei a vender acessórios de cabelo e outros tipos de bijuterias. Até que a dedicação aos estudos tomou um espaço maior na minha vida. Entrei na universidade aos 18 anos e me vi sem muito tempo para me dedicar a outras atividades. Apesar de ter escolhido o meu curso sem interferências familiares, era frequente que, em conversas com a minha mãe, eu relatasse o meu medo de ter um trabalho que não fosse do meu agrado. Ela sempre me tranquilizava, dizendo que eu poderia ser o que eu quisesse e que não precisava me submeter a nada que fosse me fazer infeliz para o resto da vida.
No último ano do meu curso, eu estava querendo um dinheiro a mais, já que só ganhava o que trabalhava como bolsista de iniciação científica. Foi então que resolvi fazer um bazar online com roupas que eu havia trazido da Espanha, país onde fiz intercâmbio. O sucesso foi tanto e as pessoas gostavam tanto do meu gosto... que passaram a me incentivar na venda de roupas. Comecei com pouco dinheiro, mas fui crescendo.
Quando a loja possuía pouco mais de um ano, eu mudei toda a minha vida e fui morar em Brasília, fui buscar coisas novas. Ao retornar, e isso faz quatro meses, eu retornei às atividades da minha lojinha e tenho me sentido cada dia mais satisfeita com o trabalho que desempenho. Sou modelo, produtora, administradora e tudo mais que precisar. Também tenho me dedicado à escrita de textos para web e nessa semana um dos meus artigos foi publicado num jornal.
E o mais incrível de tudo isso é que eu não sinto aquele cansaço que sempre escuto da maioria das pessoas. Há dias que tenho mais tarefas, mas mesmo assim eu não sinto como algo pesado e nem trabalhoso. Sabem por quê? Porque tô oferecendo ao mundo o que tenho de melhor. Não buscando me esforçar e batalhar pra entregar ao mercado o que ele está pedindo, mas sim colocando em ação as coisas que melhor sei fazer, as coisas que me alegram fazer. E vou me desenvolvendo cada vez mais.
Eu tô vivendo na prática essa coisa de que não se trabalha quando se faz o que ama. E isso é tão maravilhoso que eu quero inspirar vocês a descobrirem suas paixões e segui-las sem medo. Mesmo que todo mundo diga que é besteira, mesmo que ninguém bote fé... Seja o primeiro a acreditar em si.

Ps.: se quiserem conhecer a minha loja, busquem por @milestore1 <3

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