sábado, 7 de abril de 2018

Seja a pluralidade que deseja ser

Há mais ou menos duas semanas eu atualizei a descrição do meu perfil do Instagram e decidi deixá-lo numa pegada mais profissional. Digo isso no sentido de colocar o que tenho feito profissionalmente. Ele ficou assim:
Economista. Empreendedora. Escritora de textos para web.
Eu achei fantástico! Mas o fantástico não é a ostentação de dizer que sigo três coisas no campo profissional e que, ainda por cima, elas começam com a mesma letra e isso dá um ar estético bem legal, haha. O que eu achei fantástico foi poder perceber que eu não me rendi à ideia de ter que escolher apenas um caminho para seguir e que o que eu achava ser indecisão era uma vontade de fazer além do que todos dizem ser o normal.
Estou fazendo coisas que são relacionadas à minha formação acadêmica e coisas que me inspiram e que tenho a oportunidade de desenvolver as minhas habilidades. Ou seja, estou seguindo coisas que estão alinhadas com a minha alma. E eu sei disso pelo seguinte: são coisas que me fazem vibrar e são coisas que fazem com que eu desenvolva os meus potenciais. Bingo!
Eu lembro que desde os quatro anos de idade eu já falava com as pessoas a respeito das profissões que eu pretendia desempenhar. Naquela época eu queria ser médica e modelo. Tudo bem que eram coisas mais relacionadas ao que a minha família dizia que eu deveria ser do que ao que de fato eu gostaria de ser, até porque isso foi se desenvolvendo aos poucos dentro de mim. Mas o interessante nisso é que eu não me intimidava com o fato de todos os adultos ao meu redor terem apenas uma profissão.
Não! Mesmo causando espanto em muitas pessoas, eu levava a minha ideia de ter duas profissões muito a sério. Lembro até uma ocasião onde a minha professora da primeira série perguntou a todos da turma o que gostariam de seguir profissionalmente. Eu fui uma das últimas na ordem em que as respostas eram dadas e deixei todos espantados ao revelar duas distintas coisas que naquela idade eu pretendia ser quando crescesse.
E de lá pra cá, as ideias do que seguir foram mudando, eu fui reconhecendo as minhas vocações e ainda sigo fazendo isso. Mas o que já naquela idade eu sabia era que eu não precisava ser singular só porque as outras pessoas eram. Eu queria ser plural. Queria viver a pluralidade de experimentar tudo aquilo que pudesse me fazer bem. E hoje eu sinto um orgulho danado em saber que eu consegui seguir firme e chegar, 21 anos depois, com a mesma serenidade de achar natural poder ser o que eu quiser e me reinventar quantas vezes for necessário.

Bom, meus amores, o texto de hoje é esse. Eu busquei passar, através da minha experiência pessoal, que ninguém está aqui para ser uma coisa só e nem para ser algo para o resto da vida. Se vocês estão num processo de indecisão ou achando que estão querendo coisas demais, relaxem. Vocês não estão sozinhos e eu garanto: vale muito a pena seguir o que se acredita <3

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