sábado, 7 de julho de 2018

Gratidão: como sentir?

Há uns meses eu conversava com um amigo sobre gratidão e falávamos de como é maravilhoso sentir-se grato, em vez de expressar a gratidão apenas com palavras. Sentir bem no íntimo, sabe? Algo que te faz sentir leve, conectado com a vida. Algo que te faz sentir que nada falta.
E há alguns minutos me deu uma vontade enorme de pegar o meu caderno da gratidão e usar quatro páginas listando algumas coisas que sou grata. Coisas que parecem não ter importância, mas que fazem toda a diferença, como por exemplo uma escova de dente macia. Pode parecer bobo, mas muita gente  não tem uma escova de dente como eu e como você que está agora lendo este texto.
Deixei as palavras jorrarem sem parar. Sem me questionar pelas coisas que estavam sendo listadas, apenas deixando que todo sentimento de gratidão virasse palavras. Comecei a sentir algo bom dentro de mim, como se eu estivesse vendo tudo da maneira mais extraordinária que o meu olhar poderia enxergar.
Lembro de alguns sonhos que realizei e como me senti grata no momento, mas que depois não significava mais nada. Pois fiz questão de incluí-los na minha enorme lista também. Fiz questão ser grata até mesmo pela enfermidade que se fez presente no meu corpo, porque através dela também existe a cura.
E sabem por que todos esses agradecimentos? Porque eu imaginei a minha vida sem tudo o que tive e o que tenho. E simplesmente não seria eu se tudo não fosse exatamente do jeito que é. Querem saber mais um motivo? Bom, eu confio na vida o bastante para saber que nada acontece para o meu pior, e sim para o meu melhor. Eu agradeço até o que se apresenta como mal num primeiro momento, porque confio que através de cada coisa que se apresenta na minha vida há muitas outras que de prontidão eu não consigo enxergar. E que, acima de tudo, está me preparando para experiências fantásticas.
E, então, como sentir a gratidão de verdade? Mudando de perspectiva e começando a sentir que a vida está sempre nos presenteando, só que muitas vezes nós focamos tanto em outra coisa que esquecemos de abrir o presente.

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