domingo, 3 de setembro de 2017

A nossa forma de amar

Ele me puxou para perto e eu pude sentir com mais intensidade o desejo que habitava nossos corpos. Sua boca se aproximou da minha, fazendo o meu coração acelerar ainda mais os batimentos.
Já não era hora de resistir. Aquele era um jogo que só traria ganhos ao primeiro que cedesse. Ganhos mútuos. Então, fomos espertos; cedemos juntos.
No instante em que ele me encostou na parede que havia atrás de mim, fazendo-me sentir o frio que habitava nela, não houve espaço para mais nada: nossos lábios deram início ao mais desejado beijo, enquanto nossas mãos começaram o trabalho de despir um ao outro. Eu desabotoava o botão da sua calça, enquanto ele puxava a minha calcinha antes mesmo de tirar o meu vestido.
A minha excitação, que já era grande, aumentou ainda mais quando senti a força de uma das suas mãos em meu cabelo, enquanto sua língua passeava pelo meu pescoço, proporcionando-me o prazer de ouvir mais de perto o sinal positivo de ter as minhas unhas arranhando suas costas.
Quando da minha boca já saíam os sons favoritos dele, senti suas mãos me puxarem pela bunda para mais perto, fazendo-me sentir o apetite do que havia por baixo da sua cueca, e, em seguida, deslisando-as entre minhas coxas.
Naquele momento, fiz o pedido que ele tanto esperava. Ele nem pensou; eu já estava molhada mais que o suficiente para que aquilo acontecesse. 

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