Você já pensou nas coisas que deixou de viver de forma intensa e plena por ficar pensando no que queria ou acha que deveria estar vivendo? É isso mesmo, o que você vem deixando de lado por ter a audácia de achar que as coisas deveriam ser diferentes?
Eu já paguei preços altos por viver o agora pensando no futuro. E às vezes ainda pago, mas tenho aprendido muito com as experiências que me fizeram observar que qualquer preço é alto demais quando o assunto é deixar de aproveitar o que posso aproveitar.
Uma coisa que observo com frequência é que muitas pessoas valorizam mais as coisas que, de acordo com elas, podem durar mais tempo do que as coisas que as fazem felizes mas que não possuem um recibo de eternidade. De modo semelhante, as pessoas deixam de viver as belezas e os presentes que estão à sua frente por idealizarem coisas, pessoas ou situações que julgam ser as melhores. E, assim, muitas histórias lindas deixam de ser escritas, muitos momentos incríveis deixam de ser aproveitados de forma plena e com a presença que merecem...
Nada disso aconteceria se confiássemos que o universo nos dá o necessário em cada momento. E para que sigamos evoluindo, ele exige que vivamos exatamente aquilo que nos propõe a cada situação. Exige que aprendamos a viver, sabendo que viver é sinônimo de intensidade, e não de quantidade. Porque viver é exatamente aproveitar o que temos no agora. Só se vive no agora.
Não me julgo melhor do que ninguém nessa arte que é viver a vida, mas a cada dia que passa eu percebo que aprendo mais com as minhas experiências, com as pessoas, com as coisas, comigo mesma... Sinto que as coisas que valem a pena ser vividas são aquelas que tocam o meu coração. E senti, e estou sentindo, que o que eu deveria fazer neste momento era sentar na frente do meu notebook e escrever este texto. E sinto que, como todos os textos que escrevo aqui ou em qualquer outro lugar, a primeira pessoa que este texto ensina e questiona sou eu mesma. Eis um presente para mim e para quem mais se identificar com a minha energia neste momento.
O que você está deixando de viver agora? O que você está deixando de viver agora por medo do que pode vir a ocorrer no futuro? Você tem vivido as coisas que o universo te presenteia diariamente? Você está vivendo as coisas que tocam o seu coração ou as coisas que racionalmente são as mais adequadas?
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