"Viajo sozinha com o meu coração. Não ando perdida, mas desencontrada. Levo o meu rumo na minha mão (Meireles, Cecília)".
Aprendi com Cecília que não sou e nem nunca fui perdida. Sou desencontrada! Desencontrada de tudo que é considerado socialmente normal, desencontrada de regras de convivência, desencontrada de coisas que me fazem mal, desencontrada de tudo que não pertence à minha essência, desencontrada de tudo que já não deve mais fazer parte da minha vida.
Aprendi com esta frase que não preciso estar à procura de quem eu sou; a minha verdade se revela naturalmente. E posso ser uma a cada momento, sem precisar limitar a minha personalidade ao que me é externo. Aprendi, então, que nada é permanente. Sou sábia para escolher que rumo tomar e sou corajosa o bastante para segui-lo. Assim, está tudo bem.
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