Entre mudanças, agonias, inveja alheia, conflitos emocionais, guerras entre egos, vontade de sumir, sensação de estar perdida... eu escolho o amor.
Sem justificativas, razões e nem qualquer outro tipo de coisa que necessite fazer sentido, eu permito-me florescer junto com ele. O amor é o amor e isso basta. Ele não está preocupado com o medo, com o vício de pensar negativo, com as crises... Porque é de uma simplicidade tamanha que não olha para os lados e procura superar o que de negativo existe. Ele apenas é o que é e faz o que sabe fazer: tornar tudo especial. Ele não se preocupa se a mente está em paz ou em guerra, apenas existe e traz consigo a sensação de estar tudo bem.
Escolher o amor e viver toda magia que ele é capaz de transmitir é o mais corajoso dos atos. É escolher sair da zona de conforto todos os dias, é perder o medo de ser vulnerável às sensações que ele desperta, é abrir mão de controlar o roteiro pensado pela mente para toda uma vida, é desapegar de viver histórias repetidas, é escolher ser a sua melhor versão, mesmo que esta não seja a mais aceita pelo mundo.
Escolher o amor é deixar para trás um mundo de certezas e se abrir às incertezas da vida. É deixar para trás um mundo de possibilidades previsíveis para viver surpresas diariamente. Escolher o amor, apesar de tudo, é escolher seguir em frente, mesmo que exista medo, mesmo que doa, mesmo que o caos insista em permanecer. É saber colocar um sorriso no rosto e optar por sentir-se bem, até mesmo quando tudo insiste em contrariar. É contestar a razão para dar espaço à mais pura emoção. É deixar-se florescer, mesmo quando o mundo insiste em não te regar.
Apesar de tudo, eu fico com o amor. E vou aprendendo com ele, diaria e constantemente, a ser quem eu, em essência, sou.
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