quarta-feira, 10 de junho de 2015

Se não agora, quando?

Será que o todo sacrifício, que visa sempre algo melhor no futuro, vale a pena? Se os livros que chamaram e chamam atenção não forem lidos agora, quando serão? Quem garante que a vida será menos corrida no futuro? Fora isso, a ansiedade ficaria ainda mais louca, por sempre ter que esperar.
Se os amores não forem vividos agora, quando serão? E se houver a possibilidade de não dar certo no futuro, e daí? Ninguém pode viver bem o agora, caso direcione as energias aos medos e expectativas do futuro.
Como é possível ter medo do futuro? Como é possível esperar que o futuro seja mais gratificante que o hoje? Ora, só é possível viver o agora. O futuro não existe, pois todo futuro se tornará hoje. Sempre conheceremos o futuro com o nome de hoje, e não de futuro.
Se não agora, quando? Quando, então? Amanhã? Quem garante que o amanhã dará as caras? Quem garante que amanhã haverá a mesma vontade ou a mesma coragem que se faz presente hoje?

Nenhum comentário:

Postar um comentário