segunda-feira, 2 de março de 2015

O que é o amor

A gente pensa é capaz de amar qualquer pessoa que aparece na nossa vida, qualquer pessoa que possamos manter uma relação por um tempo. Mas, na verdade, a raridade é tão característica do amor quanto a grandeza. Ele não se faz presente em qualquer relação e nem vai aparecer na hora em que você decida o ter por perto.
Amor é química, é física, é todas as ciências juntas. Amor é aquilo que dá nome à empatia, carinho, entrosamento e querer-bem entre duas pessoas. Não depende do tempo que passem juntas e nem da quantidade de vezes que se vêm; depende da entrega, da verdade contida no sentimento e da vontade de viver o resto dos dias com o amado (a).
O amor não é apenas uma convivência tranquila entre pessoas que se gostam, nem a segurança de ter alguém com gostos parecidos, nem o contato físico constante.
Sinto dizer, mas o amor pode não ser sinônimo de segurança e nem de tranquilidade. O amor prende. Não porque um ou os dois envolvidos exija demais do outro, mas porque quando se ama alguém passa-se a exigir mais de si mesmo, passa-se a viver também por outra pessoa. E tudo isso vem naturalmente, sem exigências fúteis e nem ciúmes bobos.
O amor transforma. Ele desperta e aflora características antes não visíveis em quem está amando. Não é que a vida fique cor-de-rosa, mas ganha uma leveza que apenas esse sentimento é capaz de dar.
O amor é espaçoso. Não há espaço para dúvidas quando ele se faz presente.
O amor é egoísta. Sinto dizer, baby, mas sou a única pessoa que eu gostaria que estivesse ao seu lado para sempre.
O amor é solidário. O bem do outro torna-se também o nosso bem.
O amor é intimidade. Não basta apenas o conhecimento de cada partezinha do corpo do outro, mas de todos os anseios e desejos.
O amor é idiota. Persiste quando os amantes alegam não haver espaço para ele, insiste em ser o centro das atenções.
O amor é querer. A vontade de ter o outro por perto e pra sempre é constante.
O amor é criatividade. É preciso renovar-se todos os dias para não deixá-lo ir embora.
O amor é intuição. Ele não avisa que chegou, é preciso reconhecê-lo.
O amor é sintonia. É a não necessidade de falar com palavras. É sempre ter um assunto para falar e algo que confidenciar.
O amor é recíproco. Não é amor se não existem trocas.
O amor é um conjunto de todas essas coisas. E é justamente por isso que é tão raro.

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