No Parque da Alameda, em Santiago de Compostela - Espanha. |
Há exatamente um ano eu estava prestes a embarcar a uma vida nova e cheia de expectativas. Era a primeira vez que eu ia viajar para fora do Brasil e toda a ansiedade que eu poderia estar sentindo no momento deu espaço à felicidade.
Sim, diferente de algumas pessoas, eu não dei espaço à ansiedade e nem ao nervosismo, até porque, por incrível que pareça, eles nem chegaram perto de mim durante este período. Eu não tinha medo de embarcar para um lugar desconhecido e nem de viver longe da família. E essa era a coisa que as pessoas mais me questionavam. E também a coisa que não deveriam me questionar.
Mas nem mesmo diálogos desanimadores como os muitos que tive de aturar antes da viagem conseguiram diminuir o meu entusiasmo de buscar o novo. Eu era, e continuo sendo, uma mulher sempre à procura de coisas novas, a fim de deixar pra trás o que já me é muito confortável.
Foram muitas as aventuras vividas em Santiago de Compostela, Espanha, e em outros lugares que estive, as quais foram contadas aqui no blog durante os seis meses passei na Europa. Num primeiro momento, as palavras proferidas pelas pessoas que talvez desejassem a mesma oportunidade que eu, se tornaram reais. Aturar a saudade de casa não foi fácil.
Mas, sobretudo, quando olho pra trás, vejo que tudo ocorreu de forma mágica. Parece não ser possível que tenha sido tão perfeito. Mas foi. Eu pude constatar o tamanho da minha força interior, pude viver situações que trouxeram imensos aprendizados, pude conhecer pessoas e lugares incríveis, pude sentir a felicidade em seu nível mais extremo e, principalmente, pude externalizar a mulher firme que sou.
Hoje percebo que o intercâmbio foi apenas o começo de uma nova fase da minha vida. Buscar coisas novas continua sendo a minha ideologia de vida, porque, como aprendi em lições vividas na prática, ninguém aprende nada com o que já se tornou uma zona de conforto.
E sobre as lembranças dos momentos vividos? Bom, a nostalgia que muitos trazem não coube na minha mala. Mas a liberdade dos passeios solitários, a leveza de dias alegres, a certeza de que aproveitei tudo ao máximo e de que aprendi muito com tudo isso... essas coisas eu guardei no meu coração.
E sobre as lembranças dos momentos vividos? Bom, a nostalgia que muitos trazem não coube na minha mala. Mas a liberdade dos passeios solitários, a leveza de dias alegres, a certeza de que aproveitei tudo ao máximo e de que aprendi muito com tudo isso... essas coisas eu guardei no meu coração.
Meus lindinhos, desejo uma bela sexta-feira a vocês. Boa madrugada! Beijos! <3
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