sábado, 25 de outubro de 2014

Voto de cabresto contemporâneo

Em período eleitoral, percebo o quão as pessoas ainda deixam ser dominadas as suas opiniões a repeito do voto.
Uma conhecida me falou que votará em tal candidato porque seu pai trabalha fazendo campanha para o partido dele.
Semana passada ouvi de um homem que pessoas beneficiadas por um programa de tal governo não tinham "vergonha na cara" em votar em um candidato de outro partido.
Ouço, a todo momento, pessoas que votarão levando em conta os ganhos pessoais. 
Vejo muitas pessoas que destinarão seu voto ao candidato que o "seu" prefeito ou qualquer outro político o está apoiando.
Você pode até concordar com algumas dessas justificavas, mas, em minha opinião, voto envolve mais que o benefício conseguido por um pequeno grupo ou por razões de interesse pessoal. Ele deve ser "dado" quando a única coisa que se espera em troca é o benefício coletivo. E este deve ser buscado sempre.
Agora não são os coronéis que levam os eleitores para votar em seu candidato, são os próprios eleitores que permitem que sua liberdade seja tirada, ao serem influenciados por pessoas ou justificativas tolas, em vez de usar a capacidade própria de escolha e encarar o voto como a representação do seu desejo de melhoria para todos.

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