sexta-feira, 26 de julho de 2013

Os fios da confiança

Quando adolescente, no finalzinho da tarde, após chegar da escola, se sentava na porta dos fundos para tocar o seu violão. Tinha esse hobby há muito tempo e, de vez em quando, convidava alguns amigos para participarem da sua pequena festa. Era uma ótima maneira de aperfeiçoar o que havia aprendido com seu avô.
Percebeu, um dia, que seu instrumento não estava intacto; uma das cordas havia quebrado, partido, sumido, enfim, não não procurou explicações, mas sabia que o violão já não era o mesmo. 
Passou dias sem tocá-lo. A manutenção era cara, dada a sua restrição orçamentária (momento economista, k) do momento. Ter seu violão de volta também demandaria  (outro momento economista, relevem) paciência. Poder tocar, como fazia antes, em todas as tardes, necessitava também de cuidado. 
Não descuidou mais do violão. Não descuidou porque gostava. Aquele simples instrumento lhe proporcionava grandes alegrias. Lhe trazia agradáveis sensações.
Aos poucos, percebeu várias situações semelhantes. Entendeu que isso acontece também entre as pessoas. A confiança já não é a mesma após algum atrito. Pode ser recuperada, mas isso exige tempo, exige mudanças de atitudes.

Bom final de semana, galerinha! Um beijo! ;*

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