Esse texto foi escrito há um bom tempo, e nem sei porque o deixei em rascunho. Não foi por medo da polêmica e nem da identificação por parte da leitora, até porque é disso que eu gosto. Hoje, chateada com algumas ''mulherzinhas'', bem inhas mesmo, me deu vontade de publicá-lo.
Antes de
começar, um breve conceito de Amélia (nome, que aliás, acho lindo).
Considerando todo o processo histórico pelo qual a sociedade já passou, é
considerada Amélia uma mulher que se dedica ao lar e à outras pessoas, em
especial ao marido e aos filhos, e que não leva sua opinião em conta (isso quando ela possui uma opinião).
Na atual
década em que vivemos, umbora em alguns lugares isso ainda seja bem normal, muitas mulheres se dizem aptas para não se enquadrarem nesse estilo
de mulher dedicada e boazinha. Mas será mesmo que estas fazem jus ao que
dizem?
Muitas se
julgam independentes, fortes, auto-suficiente e, no entanto, não
passam de Amélias em nova versão. No fundo, não mudaram nada, se comparadas às
suas avós. Continuam a depender financeiramente do marido ou do namorado (o que
eu acho o maior de todos os erros que uma mulher pode cometer), crendo que isso é 'dever' do homem;
continuam dependentes de um relacionamento, porque acham que pra ser feliz é
preciso estar com alguém do lado (ah, isso se chama marketing, ok?); e pra
completar, o que nunca consegui entender, acham que toda mulher deve aprender,
fazer e gostar de tarefas domésticas, que é uma obrigação sua cozinhar para o
amado quando este lhe pede. E assim, continuam a alimentar a sociedade
patriarca.
Gatas,
hello! Não tô querendo criticar quem faz tudo isso que acabei de citar, só
quero deixar claro que ninguém é abrigada a fazer coisas do tipo, a não ser que
goste e sinta prazer. Quando se vive em função de outra pessoa (ou outras
pessoas), com certeza não se acha tempo para cuidar de si mesma. Não em forma
física, mesmo esta também podendo ser afetada e nunca devendo ser descuidada, mas falo de cuidar do seu intelecto, da sua maneira de encarar o sexo feminino na sociedade.
As mulheres foram duramente reprimidas durante muito tempo, e agora que a situação vem mudando e que as mesma vêm ganhando cada vez mais espaço em áreas diversas da sociedade, não é justo que as próprias mulheres descreiam e critique a capacidade delas mesmas. Como pode uma mulher fazer piada de que mulheres dirigem mal?
Tenho muitas referências dessa espécie que ainda predomina. De algumas eu sinto pena. Não é pena por serem Amélias, é pena por serem e não enxergarem, não entenderem ou camuflarem isso. De outras eu sinto raiva. São tão tosquinhas que se auto-limitam.
Vamos encerrar este texto com uma música. Espero que, em conjunto com tudo que eu disse, consiga transformar ou acrescentar algo positivo à sua maneira de pensar (:
As mulheres foram duramente reprimidas durante muito tempo, e agora que a situação vem mudando e que as mesma vêm ganhando cada vez mais espaço em áreas diversas da sociedade, não é justo que as próprias mulheres descreiam e critique a capacidade delas mesmas. Como pode uma mulher fazer piada de que mulheres dirigem mal?
Tenho muitas referências dessa espécie que ainda predomina. De algumas eu sinto pena. Não é pena por serem Amélias, é pena por serem e não enxergarem, não entenderem ou camuflarem isso. De outras eu sinto raiva. São tão tosquinhas que se auto-limitam.
Vamos encerrar este texto com uma música. Espero que, em conjunto com tudo que eu disse, consiga transformar ou acrescentar algo positivo à sua maneira de pensar (:
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