quinta-feira, 5 de abril de 2012

O que não entendo, mas respeito

A maioria das pessoas não se entregam em suas relações, sejam elas de amor ou amizade, e se prendem à regras. Regras de como ter um relacionamento duradouro, regras de como ser feliz, regras de como viver. Acabam então por esquecer de quem realmente são, o que realmente querem e do que e de quem realmente gostam. Acabam vivendo em função de pessoas e coisas, e não em função de seus verdadeiros desejos.
Vejo casais que não têm a sintonia que tenho com meu ursinho. Casais com intimidade para o sexo e sem intimidade nenhuma para uma conversa. Unidos pela carência e distantes pela falta de amizade. Preocupados com o status do facebook e nem aí se sente ou não algo pela outra pessoa, se existe um sentimento recíproco. Vejo casais sem graça e amizades coloridas.
Vejo pessoas que têm preconceito e não têm educação. Pessoas que dizem uma coisa e, no entanto, se contradizem nos atos.
Há pessoas que falam demais, falam coisas desnecessárias, e não fazem nada. Pessoas que prometem, mas não cumprem ( e não é dos políticos que estou falando. Não só deles!). Todavia, permaneço com meu silêncio. Acho bem mais interessante quando posso fazer algo sem antes ter que dizer nada; bem mais inteligente quando me controlo e consigo pensar numa solução, do que quando ajo impulsivamente.
Para alguns, viver e ser feliz é sinônimo de beber e fazer besteira.
Para outros, não é possível manter uma relação estabelecida pela verdade e pela transparência. 
E a culpa não é do ''mundo moderno'', a culpa é das pessoas vazias.
Eu choro quando não dá mais pra segurar, falo que gosto quando realmente gosto e peço beijo quando tô com vontade de beijar.
Se é certa ou errada a minha maneira de agir eu não sei, mas é a minha maneira. É dessa forma que me sinto EU, sem tentar e sem querer ser ''exemplo'' pra ninguém. Querendo ser o meu próprio exemplo!

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